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Histórias Do Catolicismo

Um Homicídio Chamado Aborto

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No dia 30 de dezembro de 2019, a Argentina aprovou o aborto no país até a 14ª semana de gestação! E quem entende de Lei diz que há escapes na mesma, para que o aborto possa ser praticado até vários meses adiante!

Com isso a Argentina passa a ser o primeiro país latino-americano a aprovar essa prática pecaminosa. Sem dúvida nenhuma, uma decisão desastrosa que clama justiça aos Céus pois nada é mais repugnante do que o assassinato de bebês indefesos e inocentes.

Não há argumentos plausíveis que possam justificar o homicídio de um ser inocente. Qualquer argumento nesse sentido cai por terra quando se considera o fato que não se pode mudar: o homicídio de um bebê!

Até a ciência moderna já explicita que a vida começa no momento da concepção. Se não querem aceitar as razões cristãs que aceitem então as da razão e as da ciência!

Para nós católicos, a partir do momento que o óvulo da mulher é fecundado pelo espermatozoide do homem, inicia-se a vida que é digna de respeito e se torna inviolável. Deus se compraz, nesse momento, de criar uma alma espiritual imortal e de infundi-la no pequeno embrião. Daí o valor inestimável que cada vida humana possui, criada à imagem e semelhança de Deus. Toda pessoa tem o direito supremo e inalienável à vida, sobre qualquer pretexto. Ninguém é capaz de avaliar e julgar se um ser humano deve ou não viver. Não somos donos da vida, mas apenas seus administradores.

O aborto não é negativo só para a criança, mas também para a mãe. Esta, geralmente, sofre profunda e duradoura melancolia pelo fato de ter passado por uma cirurgia abortista, ou pelo fato, mais explicitamente, de ter matado seu filho. Não há vantagens em se praticar o aborto; pelo contrário, a mãe e o filho sofrem suas penas. Porém, é claro, que a pena do filho é a maior.

O desespero e o erro da gravidez numa hora incerta, faz com que as mulheres cometam um grande delito. Ora, um erro não justifica outro. Matar o filho, com certeza, não é a melhor solução. Antes, é melhor deixar a criança nascer e entregá-la a uma instituição de caridade, se não a quer ou não a pode criar, a matá-la e sofrer os danos psicológicos intrínsecos a esta atitude. Colocar-se no lugar da criança a ser violentada é também salutar para se compreender o quão grande e horrível é este delito.

A Sagrada Escritura em diversos textos deixa claro o valor da vida desde o seu princípio. Como exemplos podemos citar:

“Antes mesmo de te formares no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei” (Jr 1,5).

“Meus ossos não te foram escondidos quando eu era feito, em segredo, tecido na terra mais profunda” (Sl 139,15).

“Ouvi-me, ilhas, e escutai vós, povos de longe: O SENHOR me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome” (Is 49,1).

Madre Teresa de Calcutá dizia:

“O aborto é uma decisão tão miserável que uma criança tem que morrer para que você possa viver como deseja” (Fonte: internet).

“O aborto é pior do que a fome, pior do que a guerra!” (Fonte: internet).

São João Paulo II nos exorta escrevendo:

“Nenhuma circunstância, nenhum fim, nenhuma lei no mundo poderá jamais tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito, porque contrário à Lei de Deus inscrita no coração de cada homem, reconhecível pela razão, e proclamada pela Igreja”(S.S. João Paulo II, Encíclica Evangelium Vitae, n.62).

Possamos orar e lutar para que o Brasil seja sábio em suas decisões principalmente no tocante à defesa da vida de inocentes!


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Data da Publicação: 04/01/2021
Categoria do Artigo: Doutrina
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