Observando a vida terrestre de Jesus podemos destacar duas virtudes que sempre o acompanharam: a humildade e o desprendimento. Estamos inseridos na semana santa onde no próximo domingo celebraremos a Páscoa, a Ressurreição do Senhor. Por esse motivo, é bem oportuno refletirmos um pouco sobre a vida de Jesus, sua passagem aqui na Terra e finalmente sua ressurreição.
Humildade e desprendimento foram companheiros inseparáveis de Jesus desde o seu nascimento até a sua morte na cruz.
Nascido de uma mulher santa e humilde, veio ao mundo em uma manjedoura. Cresceu em condições pobres, sustentado pelo pai adotivo José, que tinha a profissão de carpinteiro.
Nunca reclamou por isso, ao contrário, seu pai e sua mãe lhe foram exemplos de humildade e temor a Deus. E com certeza Jesus admirava seus pais pelo que eram e pelo que lhe ensinaram quando criança.
Quando começou sua vida pública não tinha bens, não tinha onde dormir, nem o que comer. Seus apóstolos o seguiram nas mesmas condições.
“Jesus dizia: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a sua cabeça” (Mateus 8:20).
Mas Deus provia tudo o que Ele e seus apóstolos precisavam.
Jesus veio para isso mesmo. Para mostrar que a humildade e o desprendimento agradam a Deus e para mostrar, outrossim, que a Palavra de Deus alimenta a alma. Jesus foi o protótipo de como deveriam e devem se comportar os cristãos: com humildade, desprendimento e fé!
“O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou” (João 4,34).
“Aquele que se tornar humilde como este pequenino, esse é o maior no reino dos céus” (Mateus 18:4).
“Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mateus 11:29).
Como o profeta Simeão disse Jesus veio ao mundo como um ‘sinal de contradição’ (Lucas 2:34) Não tinha nada, mas possuía tudo. Até os ventos e mares lhe obedeciam. Expulsava os demônios, curava os cegos, os paralíticos, os doentes e ressuscitava mortos.
E os judeus ficavam confusos e diziam: “Mas não é ele o filho de José, o carpinteiro?” (Mateus 13,55).
O ápice da humildade e desprendimento de Jesus foi sua morte de cruz, que era uma morte destinada a bandidos e assassinos. Não tendo cometido nem um pecado sequer, pegou sua cruz e se vitimou em favor dos seus.
Quantos abandonam o desprendimento, a humildade e o amor a Deus e ajuntam riquezas fazendo delas o sentido de suas vidas. A prosperidade não é ruim, mas não deve se tornar o objetivo de nossa vida. Como diz o ditado popular “o dinheiro é um excelente servo, porém um péssimo patrão”.
O objetivo principal do cristão é amar a Deus sobre todas as coisas, vivendo na humildade, fé e desprendimento de si mesmo e do pecado.
Ainda hoje Jesus é sinal de contradição como era na época de Paulo que dizia:
“Nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos” (1 Coríntios 1:23).
E completava dizendo:
“E se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e, também, é vã a nossa fé” (1 Coríntios 15:14).
A Páscoa é a reflexão da ressurreição de Jesus. Jesus é o novo Adão que veio libertar o homem do pecado original e restabelecer a relação corrompida do gênero humano com Deus.
A ressurreição de Jesus é o protótipo do que ocorrerá com todo cristão que ‘combater o bom combate’ (2 Timóteo 4:7).
A ressurreição de Jesus foi amplamente atacada em todos os séculos por racionalistas, ateus etc.
O fato é que a ressurreição dá a Jesus uma autoridade superior a qualquer outro homem existente na Terra. Daí também é tão combatida. Se sua ressurreição é admitida muitas decorrências lógicas viriam dela. E isso incomoda a muitos.
O próprio apóstolo Paulo atestava que na época de sua pregação ainda existiam pessoa vivas que tinham visto com os próprios olhos Cristo ressuscitado (conferir 1 Coríntios 15: 6).
Os apóstolos estavam prontos a perderem a vida por meios extremamente brutos, se a alternativa para eles fosse negar a ressurreição de Jesus.
Isso demonstra que eles não estavam para brincadeiras. Isso demonstra que o que experimentaram e viram foi algo real e comprovado e estavam dispostos a morrerem defendendo essa verdade.
Possamos nessa Páscoa renovar nossa fé num Cristo Crucificado e Ressuscitado dentre os mortos!
“Tende bom ânimo, eu venci o mundo!” (João 16:33).
Quero também aproveitar a oportunidade e recomendar o livro que escrevi intitulado “As Provas Da Ressurreição De Jesus”. Nesse tempo Pascal ele é bem oportuno. Para mais detalhes o link está logo abaixo.
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Data da Publicação: 30/03/2021
Categoria do Artigo: Reflexões
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