O inferno realmente existe, ou é invenção da Igreja Católica para colocar medo nos fiéis?
Para começo de conversa não é papel da Igreja colocar medo nas pessoas, como alegam alguns. Infelizmente a Igreja é alvo de ataques terríveis e completamente injustos. A Igreja possui muitos perseguidores que a caluniam e inventam diversas mentiras sobre ela. Esses perseguidores, na verdade, estão a serviço do diabo, pai da mentira.
Muitos cristãos desde o começo do Cristianismo já derramaram seu sangue no intuito de não pecar e assim não serem condenados ao inferno.
O inferno é uma realidade de que não existem dúvidas. Desde os primórdios do cristianismo assim se crê e firmemente é transmitida a crença.
Sim o inferno existe, e é a separação definitiva entre Deus e a pessoa desgraciada.
Deve-se dizer também que o inferno não é o castigo de um Deus vingativo e até maldoso como dizem alguns. Na verdade, o inferno é o respeito de Deus para com quem escolheu por livre vontade dizer não `a sua santa vontade. Em outras palavras, pelo livre arbítrio, a pessoa pode escolher entre fazer a vontade de Deus ou não. Para quem, por esta liberdade, se decide em dizer não a Deus, e assim persistir até o fim da vida, então Deus lhe privará de sua graça e assim essa pessoa estará no inferno de acordo com sua própria escolha.
Portanto não é uma condenação Divina, mas um respeito da parte de Deus para com quem escolheu, livremente, viver sem Ele. Após a morte o estado infernal é irreversível e nele haverá choros e ranger de dentes. Mas será tarde para qualquer mudança.
Jesus em diversas ocasiões falou a respeito do inferno. Em Mateus 13, versículos 41, 42 ele diz: “Os que praticam a iniquidade serão lançados na fornalha ardente. Ali haverá choro e ranger de dentes”.
Portanto não existem dúvidas de que o inferno existe. Quem acredita ou ensina de modo diferente ao exposto aqui, se engana ou engana outros.
E essa é uma das pretensões diabólicas atualmente: fazer com que as pessoas não acreditem no inferno porque dessa forma será mais fácil para ele ir plantando embustes para que a pessoa caia em pecados e perca a amizade com Deus.
O Catecismo da Igreja Católica diz o seguinte em seus parágrafos 1035 a 1037:
"O ensinamento da Igreja afirma a existência e a eternidade do inferno. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente após a morte aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno, 'o fogo eterno'. A pena principal do Inferno consiste na separação eterna de Deus, o Único em quem o homem pode ter a vida e a felicidade para as quais foi criado e às quais aspira. As afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja acerca do Inferno são um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar de sua liberdade em vista de seu destino eterno. Constituem também um apelo insistente à conversão: 'Entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à vida. E poucos são os que o encontram'. Como desconhecemos o dia e a hora, conforme a advertência do Senhor, vigiemos constantemente para que, terminado o único curso de nossa vida terrestre, possamos entrar com ele para as bodas e mereçamos ser contados entre os benditos, e não sejamos, como servos maus e preguiçosos, obrigados a ir para o fogo eterno, para as trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes. Deus não predestina ninguém para o Inferno; para isso é preciso uma aversão voluntária a Deus (um pecado mortal) e persistir nela até o fim. Na Liturgia Eucarística e nas orações cotidianas de seus fiéis, a Igreja implora a misericórdia de Deus, que quer "que ninguém se perca, mas que todos venham a converter-se".
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Data da Publicação: 03/12/2020
Categoria do Artigo: Doutrina
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