Século VIII. Um monge tinha dúvidas interiores sobre a verdadeira presença de Cristo na hóstia e sangue consagrados. Ele era da ordem de São Basílio e certa vez celebrando a Santa Missa na Igreja dos santos Degonciano e Domiciano, aconteceu um assombroso milagre bem na frente dos seus olhos: a hóstia transformou-se em carne e o vinho em sangue. Ao ver isto, o monge ficou perturbado e atônito. Quis esconder o fato dos fiéis mas emocionado revelou o ocorrido a todos e houve uma comoção geral. Todos os presentes viram o milagre e espalharam a notícia por toda a cidade.
Em 1970, ou seja, mais de 1100 anos após o acontecimento do milagres, as reliquias foram disponibilizadas a pesquisas científicas. O relatório de conclusão dessas pesquisas alegaram que:
1) A hóstia que a tradição diz ter-se transformado em carne, é realmente constituída por fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio. Acrescente-se que a massa sutil de carne humana que foi retirada dos bordos, deixando amplo vazio no centro é totalmente homogênea. Com outras palavras: não apresenta lesões, como os apresentaria se se tratasse de um pedaço de carne cortada com uma lâmina.
2) Quanto ao sangue, trata-se de genuíno sangue humano. Mais: o grupo sanguíneo 'A' que pertencem os vestígios de sangue, o sangue contido na carne e o sangue do cálice revelam tratar-se sempre do mesmo sangue grupo 'AB' (sangue comum aos judeus). Curiosamente este também é o tipo sanguíneo encontrado no Santo Sudário.
3) Apesar de sua antiguidade, a carne e o sangue se apresentam com uma estrutura de base intacta e sem sinais de alterações substanciais; este fenômeno se dá sem que tenham sido utilizadas substâncias ou outros fatores aptos a conservar a matéria humana, mas, ao contrário, apesar da ação dos mais variados agentes físicos, atmosféricos, ambientais e biológicos.
Deus seja louvado por este extraordinário sinal do Céu!
Data da Publicação: 03/09/2022
Categoria do Artigo: Doutrina
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